23 de julho de 2008

DQ&A - Lunch Meeting


No dia 17 de julho realizamos um almoço no The Fifities (Vila Olímpia) que serviu como encontro para grandes "feras" que atuam bravamente no nosso mercado on-line, representantes de empresas como DQ&A, Agência Click, Editora Abril, Real Media Eyeblaster, Minha Vida e Google estavam presentes, houve troca de cartões, reencontro de velhos amigos e tudo isso com direito a caneca da DQ&A :)

Confiram abaixo as fotos do almoço:

21 de julho de 2008

Investir em hobby particular de membro da equipe é nova maneira de motivação


16/07/2008 - 10h51

SÃO PAULO - Líderes de todo o Brasil apostam numa remuneração extra, viagens e premiações das mais diversas para motivar os funcionários, todas padronizadas dentro da empresa. No entanto, existe algo mais simples e que pode ter efeitos mais positivos: investir em algo particular que dê prazer ao funcionário, como um hobby.

Na empresa DQ&A, o country manager, Dominic de Souza, percebeu esta realidade há muito tempo. Ele começou a analisar o gerente de operações Bruno Minervino e chegou à conclusão de que o funcionário sentia-se muito mais determinado, o que refletia diretamente em seu trabalho, após as corridas de kart que participava.

Com isso, ao invés de motivá-lo com viagens e produtos pessoais - que, em muitos casos, poderia não agradá-lo -, o country manager pensou que seria mais adequado realizar algo relacionado ao kart. Passou, então, a patrocinar as corridas do funcionário.

Resultados
A mesma atitude foi tomada com toda a equipe. Ao final do mês, Souza, além de ter um funcionário mais motivado, ainda detectou um aumento de produtividade e redução dos gastos. "Os resultados superaram minhas expectativas, já que, hoje, além de manter minha equipe unida, a empresa pode ser reconhecida como uma organização que investe em esporte e lazer", afirmou o country manager.

Ele acredita que esta atitude de gerir a equipe e motivá-la de acordo com as características de cada um deve ser assumida por um profissional mais experiente. "Basta conhecer muito bem o grupo", disse Souza.

Outra prática bastante comum na empresa foi a de criar mini-projetos de decoração do ambiente de trabalho, fazer os próprios funcionários escolherem a escola de idiomas, realizar passeios no final de semana, o que promove a união e melhora o desempenho do grupo.

17 de julho de 2008

A situação da publicidade online segundo as Ad:techs



por Dominic de Souza*
17/07/2008


Inovar deve estar sempre entre as primeiras metas das empresas e agências que pretendem anunciar em nosso mercado

No início do mês de junho, tive o prazer de estar presente no Miami Ad:tech, conferência sobre marketing digital, onde os melhores profissionais de marketing de toda a América reuniram-se para discutir negócios, fazer novos contatos e aprofundar seus conhecimentos no mercado publicitário. Ao assistir as palestras sobre os mais variados assuntos relacionados à publicidade digital, constatei que existem fatores que predominaram em todos os discursos e que irão direcionar o futuro do mercado publicitário:

Confiabilidade
Sempre costumo bater na mesma tecla quando digo que o mercado publicitário on-line carece de confiabilidade por parte dos investidores e no Ad:tech Miami isso ficou ainda mais claro. As agências deixaram transparecer as dificuldades que enfrentam ao tentar vender os anúncios, pois como nesse mercado existem inúmeros formatos e formas de se anunciar, tanto os sites como os clientes não conseguem definir o que comprar. Para mim, isso acontece porque a publicidade on-line ainda é um produto que está nas mãos de pessoas muito técnicas que, na ansiedade de mostrar que nesse mercado “tudo é possível”, acabam confundindo ainda mais seus clientes na hora de escolherem um formato específico. Em relação aos resultados, as agências já sabem como obtê-los, porém, dão pouca atenção para a importância de se divulgar esses números, o que esconde os detalhes e a riqueza que essa mídia possui.

O poder dos latino-americanos
Esse ponto é muito interessante para ser analisado, pois percebi que, quando se fala em e-commerce e publicidade on-line, os latino-americanos, sobretudo os brasileiros, têm um tratamento especial por parte do mercado. Alguns especialistas afirmaram durante o evento que para agradar o público brasileiro é necessária muita criatividade, já que ele não se contenta com abordagens simplistas e modelos de propaganda tradicionais. Por isso, inovar deve estar sempre entre as primeiras metas das empresas e agências que pretendem anunciar em nosso mercado.

No caso do e-commerce, especificamente, estamos formando profissionais ímpares. Aos poucos se consolida o conceito de que se o vendedor consegue se adaptar ao ritmo frenético de mudanças existente aqui, ele está apto a atuar em qualquer lugar do mundo. Apesar de sermos flexíveis, somos também muito exigentes em relação aos negócios on-line, ou seja, queremos qualidade e menor preço, somados à criatividade na hora do atendimento.

A importância da tecnologia
Muitos especialistas deixaram claro que, se o crescimento esperado se concretizar, o mercado das publicidades on-line poderá sofrer um grande colapso. Caso os portais e as agências não se importem com o setor operacional, ou seja, realizarem investimentos nessa área, o mercado pode sofrer graves conseqüências. Atrasos na programação dos anúncios, formatos pouco criativos e dificuldades para “subir” a publicidade a tempo são cada vez mais comuns para aqueles que preferem operacionalizar suas publicidades por conta própria. A contratação de empresas especializadas nesse serviço é vista com bons olhos, pois trazem rápidos retornos para os investimentos. Formatos mais elaborados, serviços diferenciados para cada anúncio e elaboração de relatórios precisos são apenas algumas das vantagens oferecidas por empresas que atuam no mercado de AD Operations.

Outro ponto importante, que também está relacionado ao aumento exponencial na demanda pelos anúncios on-line no mundo, é que está cada vez mais difícil para os portais e agências encontrarem profissionais qualificados no mercado. A falta de especialistas para formular e entregar campanhas, desde o momento de sua criação até sua operacionalização, já é realidade e isso faz com que o salário dos profissionais que já atuam nesse ramo aumente consideravelmente. Em contrapartida, o Brasil, em especial, já exporta profissionais para outros países, pois a formação disponibilizada aos nossos especialistas já supera a qualidade oferecida em diversos outros mercados.

Espaço no mercado
É cada vez mais nítida a busca por espaços para a divulgação das empresas nas multi-plataformas disponíveis no mercado, como televisões à cabo, podcasts, internet e, principalmente, dispositivos móveis. Empresas que estão presentes nas mídias portáteis expandem sua área de atuação e, por isso, podem ampliar seu market share.

Em paralelo a isso, os grandes portais e agências ganham muito dinheiro com os anúncios on-line, mas não sabem otimizar seus resultados e, em muitos casos, não possuem profissionais à altura do crescimento do mercado, ou seja, especializados em todo o processo. Um bom exemplo são as agências que não têm profissionais treinados para o setor operacional dos anúncios. Existem também algumas empresas de operacionalização que não têm a menor idéia de como analisar a situação do mercado, algo que deve ser melhorado.

O aumento no número de convenções e eventos sobre publicidade on-line demonstra a preocupação do mercado por esse modelo de negócios. As marcas continuam competindo para estarem no topo e direcionam suas ações para fidelizar seus clientes cada vez mais, já que o relacionamento com uma empresa é um dos grandes fatores na hora de se comprar de um determinado produto.

*Dominic de Souza é Country Manager da DQ&A

8 de julho de 2008

Comentários Webinsider


5 pessoas comentaram o artigo "O que falta para os negócios online decolarem"

Vinicius Barbizani Data: 01/07/2008 às 4:18 pm

Olá Dominic, Muito legal o texto, é interessante sabermos da realidade da maioria das empresas brasileiras de e-commerce.

Realmente o brasileiro tem pesquisado muito mais do que efetuado compras, mas acredito que isso se deve ao fato de que além da cautela do brasileiro sobre uma prática ainda não muito conhecida, a cultura Brasileira é mais calorosa e, espera uma atenção do vendedor, como você mesmo disse. Por isso ainda muita gente compra em Shoppings, o que não vai deixar de existir, mas com o tempo as pessoas vão passar a consumir tanto no ambiente físico quanto no virtual. Porém a própria web interativa é o segredo dessa questão. As pessoas interagindo dentro de fóruns, blogs e comunidades fazem com que essa “frieza” da internet seja quebrada. E ai os vendedores, ou quem esta prestando o serviço de venda pode interagir diretamente com os consumidores. Essas relações consumidores – vendedores gera maior confiança por parte dos internautas.

Falando de segurança, acredito que as empresas de ponta estão perdendo esse receio das reais intenções dos potenciais clientes e dando voz a eles, as companhias estão notando o poder do consumidor. A partir disso fica óbvia a necessidade das empresas em revisar suas interfaces e suas tecnologias, para oferecer um serviço seguro e profissional aos clientes. Uma maneira de identificar essa preocupação talvez seja observar o quanto uma empresa cria mecanismos de interatividade e da chance aos consumidores de participarem de decisões da companhia.

Hoje o conceito de interatividade e colaboração na web têm sido fundamentais para as mudanças no pensamento das pessoas, opiniões em blogs, informações em páginas oficiais, a imprensa online, os comentários e resenhas de consumidores sobre produtos, entre outros exemplos têm sido fundamentais para uma nova cultura de compra online, que gera e impulsiona um crescimento do setor e, cada vez mais uma maior interação e aprendizado para os envolvidos. Naturalmente esses movimentos tornam os processos na web mais baratos e adaptáveis, em parte é a resultabilidade que o Douglas falou no webinsider.

Acredito que o Brasil e os brasileiros estão propensos a esse movimento de crescimento devido, como você disse, a flexibilidade e a abertura a novas idéias que vemos hoje em empresários e em consumidores.

Por isso a inteligência coletiva tem sido um conceito inevitável na internet. A mudança para uma nova sociedade parte das empresas, mas principalmente dos consumidores, que estão unidos. Apostar na união do consumidor é justamente o que o Compra3 tem feito hoje. A empresa é um sistema de compra coletiva e esta criando um espaço onde as pessoas interagem dentro do grupo de compra, as lojas podem interagir com os consumidores, os fabricantes também, as pessoas podem contribuir com resenhas de produtos e serviços, etc. Esse é o futuro do e-commerce, é um modelo de negócios onde o poder do consumidor em rede é a força motriz dos negócios.

Abraços


Camilo Oliveira Data: 02/07/2008 às 12:19 pm

Acho que a tendência é crescer a compra online, mas a internet não oferece a possibilidade de você conseguir um desconto na hora, como fazemos nas lojas dos shoppings, por exemplo. Outra vantagem é a de sair com o produto na mão, enquanto em compras online demora pelo menos um dia útil, o que faz com que uma compra na tarde da 6ª feira só chegue na 2ª feira - 3 dias de espera.

Não acredito que tudo irá se inverter, mas que haverá um equilíbrio com a abertura de uma opção “nova” (considerando novidade para as pessoas que ainda não usam a internet).

Um fator que reduz a confiabilidade em lojas online brasileiras é a de que você não pode fazer críticas negativas, diferentemente do que ocorre na Amazon. É preciso evoluir nesse ponto, já que se não é possível criticar o produto no site da loja, elas serão feitas em outros lugares, estarão em algum lugar.

Valéria Santos Data: 02/07/2008 às 4:16 pm


Atividade: Analista de inteligência
Cidade: são paulo

Olá Dominic,em relação a segurança, alguns sites já são certificados, ou seja, uma empresa com credibilidade atesta que aquele e-commerce existe e que opera com padrões exigidos pelo mercado.Vale comentar este tipo de modelo que já existe na América Latina.

Abraços
Valéria

Rafael Bandeira Data: 02/07/2008 às 10:56 pm

Atividade: Analista de Sistemas
Cidade: Belo Horizonte

Achei o artigo legal mas ao mesmo tempo muito simples e repetitivo. Quase “chover no molhado”! Esses tópicos destacados são analisados desde que o mundo é mundo (virtual). Todos esse problemas são mais culturais.. a cultura digital chegou mais tarde no Brasil e consequentemente o e-commerce também. Acho que esses fatores serão menos “problemáticos” com a inclusão digital, popularização da banda larga, celulares 3G e etc..

As campanhas publicitárias até podem arriscar algumas técnicas de mkt para incentivar e aquecer o mercado.. mas como um aditivo apenas. A cultura em si.. só o tempo.

De qualquer forma parabéns pelo artigo.

[]´s

Paulo Ignácio Data: 03/07/2008 às 2:57 pm

Atividade: Internet Marketing
Cidade: Rio de Janeiro

Olá Dominic,

Muito bom o artigo.

Gostaria de acrescentar mais dois fatores críticos para o sucesso do e-commerce:

1) Falta de planejamento de marketing: a maioria dos sites é passivo. Em vendas, os consumidores têm que ser lembrados constantemente sobre as ofertas. A maioria das pessoas compra apenas por causa do “incentivo” do vendedor. É assim no mundo real e também no virtual.

2) O segundo é a estrutura do processo de pos-venda. Comprar um produto é muito facil. Trocar já passa a ser um grande tormento. Isso inibe demais o aumento de transações. As grandes empresas continuam colocando gente despreparada e sem autonomia de decisão na linha de frente com os clientes. E isso é um pesadelo para todos nós.

É isso, os itens que vocês destacou, somados a estes dois, podem ajudar em muito o crescimento do e-commerce no brasil.

Grande abraço,
Paulo Ignácio

O que falta para os negócios online decolarem?


30 de junho de 2008, 23:49


O Brasil avançou no comércio eletrônico mas ainda não atingiu o ideal em relação ao uso da internet. Quase metade dos usuários pesquisa produtos mas só 16% efetuam a compra. Qual será o futuro desse modelo de negócios?



Na nova divulgação do ranking do e-readiness, que avalia a predisposição de setenta países a exercerem negócios pela internet, o Brasil avançou uma posição e passou a ocupar o 42º lugar. Apesar desse crescimento, nota-se que o aumento da demanda de compras ainda não é o ideal quando comparado ao uso da internet no país.

Segundo o relatório TIC domicílios 2007, das pessoas que utilizam a internet, 45% pesquisam preços e produtos na rede, e apenas 16% efetuam a compra. Esses dados demonstram, de certo modo, uma curiosidade que os internautas têm nesse novo mercado.

No entanto, revelam também certa desconfiança por parte dos usuários ao investirem nesse veículo. Assim, surge uma questão: qual será o futuro desse modelo de negócios?

Segurança
Considerada um dos principais obstáculos, esse item atinge tanto os clientes quanto os vendedores. Na hora de anunciar seu produto ou serviço, as empresas têm receio das reais intenções de seus potenciais clientes. De um lado estão os consumidores, que sempre estão desconfiados quanto à idoneidade dos sites, e do outro lado estão os portais, que têm seus dados constantemente ameaçados por invasores cibernéticos.

Estimo que, para quebrar essa barreira, será preciso criar novos certificados de segurança e leis que fiscalizem mais de perto o e-commerce, pois a falta de profissionalismo de alguns sites reflete negativamente em todos os outros, o que, por conseqüência, diminui a confiabilidade da mídia como um todo.

Pesquisar preços X realizar a compra
Outro aspecto importante é que a distância entre pesquisar preços e efetuar a compra ainda é muito grande. Ao se comparar os negócios online com outras formas de compra, como por exemplo as lojas de shopping, percebe-se uma segurança maior por parte dos consumidores em investir nesse segundo modelo.

Uma das razões para esse fato é que boa parte dos usuários necessitam da atenção de um vendedor, para sentir o produto, realizar testes de qualidade e analisar diferentes modelos, oportunidade que a internet não oferece.

Porém, a tendência é que essa situação mude com o tempo. Hoje, a maioria dos usuários pesquisa informações sobre os produtos na internet para comprá-los nas ruas. No futuro, será o contrário: o usuário testará a mercadoria em uma loja, escolherá o produto certo, mas, no final, efetuará toda a negociação pela internet, onde os custos com comissão nas vendas e os gastos com vendedores são menores.

Logo, como a internet apresentará um crescimento médio de aproximadamente 2,5% ao ano até 2012, segundo dados do instituto Kelsey Group, quem apostar nas vendas online colherá bons frutos, pois as expectativas são favoráveis tanto pelo baixo custo quanto pela flexibilidade desse mercado.

Infra-estrutura
No momento nota-se uma infra-estrutura precária, tanto nos portais que oferecem serviços e produtos, quanto na própria internet. Porém, os investimentos são maciços em ambas as partes. Além disso, a internet aumenta sua velocidade de conexão e de acessibilidade em grandes proporções.

Dados do IAB (Interactive Advertising Bureau) estimam que, para 2008, a parcela de acessos por rede banda larga seja de 85%. Já com relação aos sites e portais, devido ao “refinamento” feito pelos próprios clientes, só sobreviverão os mais sérios e competentes. Igualmente às lojas de shoppings e ruas, a tendência é que valores sejam agregados, ou seja, haverá maior diversidade de mercadorias em um único lugar, e mais clientes serão conquistados.

Para o Brasil, diferente de alguns países europeus, o crescimento dos negócios online está longe de estagnar. As expectativas são que o aumento passe a ser exponencial nos próximos anos, já que a internet no Brasil apresenta uma flexibilidade ímpar e os empresários e consumidores estão sempre abertos a novas idéias, fato que ajuda a solidificar a imagem de uma mídia segura e eficaz.

Cabe à sociedade quebrar alguns “preconceitos” e apostar um pouco mais nessa mídia, pois assim como todo bom negócio, a internet tem seus prós e contras, mas todos os indícios apontam que, em pouco tempo, os pontos positivos serão bem mais evidentes, e isso consolidará essa mídia como um ótimo mercado. [Webinsider]

Sobre o autor :

Dominic de Souza é Country Manager da DQ&A, multinacional holandesa especializada em adoperating.