9 de setembro de 2008

29 de agosto de 2008

Artigo: Internet, consumo e invasão de privacidade





28 de agosto de 2008 às 12h01
Por Ricardo Nery Braz

Estamos em um momento de nossas vidas virtuais no qual qualquer clique ou movimento pode valer muito dinheiro nas mídias digitais. Já há alguns anos escutamos que a Internet pode nos levar a um mundo sem privacidade. Será que isso já não acontece? Até que ponto a internet é uma mídia realmente invasiva e antiética? É possível usar isso a nosso favor?

Hoje, é possível saber todos os nossos movimentos na frente do computador. Isso tem gerado espanto em algumas pessoas e arrancado sorrisos na maioria dos que dependem de cliques para sobreviver. O que parece ser um novo Big Brother trás para esse último grupo, com certeza, muito retorno nos investimentos em mídia.

Num mundo onde os realities shows têm espaço em todos os veículos de comunicação, fica bem claro que o comportamento das pessoas está em foco. Mesmo acreditando que esses programas não retratam o nosso mundo concreto, por que não usar essa fórmula em usuários reais de Internet?

Não é maravilhoso saber de onde o usuário de seu site vem, ou aonde e porque ele deixou de se interessar pelo seu site ou produto? Pense no número de vendas casadas que poderão ser feitas com essas informações. Pense também quanto é importante saber que a maioria das pessoas que gosta de relógios, também adora vinhos.

Todas essas informações, se muito bem usadas, podem ser úteis para ambos os lados. Será bom, por exemplo, para os donos de portais, quando não têm mais inventários para uma determinada segmentação, saberem que na maioria das vezes o visitante dessa área do site navega para outra segmentação com pouca procura para anúncios. Como uma pessoa que está procurando um carro, ou trabalha nesse ramo, muitas vezes vai direto do canal de carros para o canal ligado à política ou economia.

Será bom para os anunciantes que não terão mais “medo” de investir e ainda terão a facilidade de saber como, onde e quando mudar uma segmentação para atingir seus targets. Será muito bom também para quem atualmente possa se sentir prejudicado ou invadido com toda essa tecnologia, que é ninguém mais que nosso maior e único cliente, o usuário. Sim, podemos dizer que a “falta de privacidade” pode ser útil para ele.

Como também faço parte do time de usuários, sinto-me bem atendido quando entro em um site de vendas online e vejo os produtos que sempre me interessam logo na primeira página. É como chegar a um shopping e encontrar as lojas e os produtos que mais me interessam logo no primeiro andar.

Não podemos deixar de falar no que tudo isso pode afetar o mundo das buscas, dominado atualmente pelo Google. Depois do “boom” do Web Analytics e do Adwords, muita dúvida foi gerada de como as informações seriam usadas. Prefiro não acreditar que sejam mal usadas na hora de uma cobrança feita num leilão não aberto, pois é muito fácil para os sites de busca saberem qual palavra está sendo mais buscada para o acesso ao site do anunciante.

Como admirador do grande “oráculo do novo mundo”, vejo o Google como o grande modelo de como a internet deverá se comportar, além de saber muito bem usar suas habilidades, ele também consegue transformá-las em algo muito rentável. Não só o Google, mas todos os outros grandes “players” desse mundo das buscas souberam implantar esse sistema de análise comportamental do usuário e isso se tornou uma prática muito comum entre os portais.

Ética é o que devemos sempre ter e exigir. Esse é o espírito. Extrair o melhor de uma oportunidade. Não apenas pensar que os grandes portais possam tomar conta da vida de seus usuários ou até se intrometer, e sim, saber usufruir dessa tecnologia que traz mais conforto e praticidade.

Para os atuantes nesse novo ramo do Marketing, ser transparente com o usuário mostrando que isso será para seu próprio conforto ao navegar é uma forma de mostrar a sua boa intenção e comprometimento com a ética, afinal o cliente satisfeito e bem atendido sempre volta.

*Ricardo Nery Braz é especialista de publicidade online e analista da DQ&A, multinacional holandesa especializada em Ad Operations. http://www.dqatraffic.com.br/

28 de agosto de 2008

Como cuidar da imagem corporativa na Internet





Nos últimos três anos, o número de brasileiros com acesso à internet dobrou, segundo levantamento do Ibope//NetRatings. Para o país, isso significa que os programas de inclusão digital realmente fizeram efeito. Em relação aos empresários, esse aumento representa maior visibilidade do conteúdo disponibilizado por suas empresas na Web e, conseqüentemente, mais pessoas com acesso a essas informações nos sites de pesquisa da internet. É nesse contexto que surge uma dúvida: até que ponto é possível ter controle da imagem pessoal e corporativa na internet perante milhões de usuários?

Imagem negativa
O primeiro passo para se ter um nome "limpo" na Web está relacionado ao corpo de funcionários. Muitos líderes afirmam que cada membro da equipe representa para o mercado um pedaço da empresa e toda vez que a reputação de alguém é comprometida, a organização também sofre com as conseqüências. Na internet isso não é diferente, ou seja, é preciso ficar atento ao comportamento de cada membro da companhia. Dentre os principais casos que comprometem o nome da empresa, a criação, por parte dos funcionários de comunidades ou blogs relacionados à organização é a pior circunstância, mas também existem casos de profissionais que postam fotos comprometedoras junto à marca da empresa em sites de relacionamento.

Clientes insatisfeitos
Os clientes insatisfeitos com os produtos ou serviços prestados pela empresa também podem trazer resultados catastróficos. Ao assistir uma palestra sobre imagem corporativa, um dos cases que foram apresentados foi o de um empresário americano que não deu o devido valor a um blog criado especialmente para publicar reclamações sobre a sua empresa e seus produtos. Esse homem imaginou que, por se tratar de um espaço para reclamações, todos os usuários que acessavam esse site tinham como intenção reclamar de algum serviço. O que ele não pensou é que clientes em potencial poderiam procurar nos sites de busca pelo nome da empresa e encontrar, entre os resultados, o blog de reclamações. Não durou muito tempo e esse infeliz empreendedor teve suas portas fechadas.

Mecanismos de busca
Os mecanismos de busca de sites como Windows Live Search, Google e Yahoo evoluíram muito nos últimos cinco anos. Hoje, esses portais relacionam os resultados por nome, relevância e até mesmo por semelhança. Essa associação facilita as buscas, mas, para quem é procurado nos sites, esses recursos apresentam uma abrangência muito grande, tornando muito comum encontrarmos a nossa marca associada com páginas de internet direcionados a outros setores ou até mesmo conteúdo pornográfico, o que seria desastroso para o empreendimento.

Boa reputação
Para escapar dessas e outras situações de risco na internet é preciso seguir algumas etapas básicas. Em primeiro lugar, da mesma forma que ocorre dentro da empresa, exija dos seus funcionários maior atenção em relação à imagem que passam de suas vidas particulares, sobretudo quando se trata de ações relacionadas a comunidades virtuais ou websites. O segundo passo é você mesmo desenvolver um blog ou um local voltado às reclamações dos clientes, para que eles possam se dirigir diretamente à empresa e não para todos na internet.

Por fim, localize nos mecanismos de busca em quais lugares sua empresa é citada, para que assim você possa adotar medidas com a intenção de remover essa colocação indesejada. Uma boa opção é entrar em cada local onde ocorre a citação e solicitar a remoção do nome. Mas, para quem não possui todo esse tempo disponível, já existem empresas especializadas no serviço de gestão da imagem na internet, ou seja, pagando um pouco mais, é possível ter uma imagem "limpa" na rede.

A imagem na internet é hoje um pilar muito importante para o crescimento das empresas. Por ela ser tão fundamental, é indispensável que os empresários sempre a explorem a seu favor. Isso significa que, se é para ter um nome na mídia digital, que ele esteja relacionado à qualidade, bons serviços e tecnologia, já que pequenos detalhes podem fazer muita diferença para os executivos e, de uma hora para outra, prejudicar muito a imagem organizacional.

27 de agosto de 2008

Copa Amika, evento realizado no dia 17/8/2008.

Nesse último domingo (17/08/2008) nosso colaborador Bruno Minervino foi campeão de uma etapa da Copa Amika, realizada pela própria Amika. Foram 14 corridas ao longo do domingo no kartódromo Granja Viana, onde Bruno se destacou e obteve a primeira colocação.

Bruno Minervino é manager de uma de nossas maiores contas hoje na DQ&A.


Parabéns Bruno!




Badaró, happy hour realizado no dia 8/8/2008.

No dia 8/8/2008 a DQ&A realizou um happy hour no restaurante Badaró(Shopping D&D) e foram convidados representantes da Microsoft Advertising (msn.com.br).Foi um evento descontraído, com muita comida e bebida à vontade, com o intuíto de manter estreito o excelente relacionamento entre as duas empresas e seus funcionários.

Confira as fotos abaixo:






15 de agosto de 2008

Seja criativo na hora de motivar seus funcionários com baixo custo



por Dominic de Souza*
15/08/2008

Técnicas de liderança servidora, bem implantadas, aumentam satisfação e produtividade
Após trabalhar com vendas por quase vinte anos, tornei-me especialista em treinar profissionais e gestores desse setor para atuarem de forma efetiva no mercado profissional. Além disso, para transmitir meu conhecimento aos dirigentes das empresas, passei a ministrar palestras como forma de orientá-los dentro desse mercado. Durante esses treinamentos, entre todas as dúvidas que surgiam sobre gestão de funcionários, constatei que uma era freqüente: Afinal, qual é o segredo para obter o melhor desempenho da equipe utilizando poucos recursos?

A prática motivacional ganha cada vez mais importância dentro das empresas no séc. XXI. Disputas entre equipes, premiações e ascensões profissionais são práticas cada vez mais utilizadas para incentivar a produtividade dos funcionários nas organizações. Há executivos que adotam a condição de gestores de performance para suas empresas e colocam em prática planos complexos com custos elevados para motivar a equipe, mas essas práticas exigem mais recursos financeiros e nem sempre são eficazes para aumentar a produtividade. Além disso, o que boa parte dos empresários não sabe é que existem formas simples para gerir a motivação dentro do grupo e manter o time integrado. Uma idéia interessante é apostar no talento de seus próprios funcionários dentro ou fora da empresa, ou seja, investir no hobby de cada um ou em algo que dê a eles prazer em ser feito.

Um exemplo de uma execução bem sucedida dessa idéia é o gerente de operações da DQ&A, Bruno Minervino, que tem como hobby competir em campeonatos de Kart. Ao perceber que Bruno voltava das corridas com as energias renovadas, mostrando uma motivação fora do comum, concluí que poderia utilizar esse seu hobby como uma forma íntegra de motivá-lo, pessoal e profissionalmente. Assim, ao invés de continuar a tentar incentivá-lo com prêmios como viagens e produtos pessoais - que muitas vezes não eram de seu interesse - passei a investir no que dava ao nosso gerente um prazer pleno: o Kart.

O sucesso desse projeto surpreendeu todos da equipe, inclusive a mim. Após essa ação bem sucedida, implementei a mesma receita com o restante da equipe e atribuí projetos individuais, de acordo com a especialidade de cada profissional. Além do patrocínio das corridas de Kart, implantei outras idéias de baixo custo na empresa, como a criação de mini-projetos que envolvem ações que vão desde a decoração do novo escritório, realizada por todo o grupo, à escolha - por parte da equipe - de uma escola de idiomas para estudarem outras línguas. Como reflexo disso, os funcionários desenvolveram outras idéias, como a montagem das apresentações promovidas pela empresa e até eventos de finais de semana, sempre com o objetivo maior de promover a união e o melhor desempenho do equipe no ambiente de trabalho.

Com esses projetos, minha intenção era implantar ao máximo o conceito de liderança servidora, ou seja, atribuir a cada membro da equipe uma responsabilidade fora da sua rotina de trabalho, o que por sua vez reflete em um sentimento de satisfação pelo fato do funcionário sentir-se parte da empresa. Com isso, além de funcionários mais motivados, tive uma surpresa no fim do mês, quando a produtividade teve um aumento significativo e os gastos com a equipe foram reduzidos abaixo dos valores esperados, pois além de manter minha equipe unida, a empresa pode ser conhecida como uma organização que investe em esporte e em lazer.

As técnicas de liderança servidora, quando bem implantadas, não só aumentam a satisfação e produtividade dos funcionários, como também trazem grandes benefícios diretos para a empresa. Um bom exemplo ocorre quando eu envio profissionais da área de operacionalização para representar a empresa em eventos ou reuniões de negócios. O ato de delegar essa responsabilidade nas mãos desses funcionários já os deixa confiantes. Já para a empresa, os resultados são tão positivos quanto para esses membros da equipe, pois com mais representantes no mercado a nossa marca pode ser disseminada com maior abrangência.

Fui considerado pela matriz da minha empresa o profissional certo para motivar a equipe, porém acredito que esse papel pode e deve ser exercido pelo funcionário mais capacitado, sendo ele gestor ou não. Basta apenas conhecer muito bem o grupo. Motivar a equipe vai além de presentear os funcionários; é uma técnica que deve ser implantada por um profissional experiente no ramo e focado no projeto certo. Afinal, na hora de manter a equipe unida e empenhada com o trabalho em grupo, gastar muito nem sempre é a melhor solução.

*Dominic de Souza é Country Manager da DQ&A

23 de julho de 2008

DQ&A - Lunch Meeting


No dia 17 de julho realizamos um almoço no The Fifities (Vila Olímpia) que serviu como encontro para grandes "feras" que atuam bravamente no nosso mercado on-line, representantes de empresas como DQ&A, Agência Click, Editora Abril, Real Media Eyeblaster, Minha Vida e Google estavam presentes, houve troca de cartões, reencontro de velhos amigos e tudo isso com direito a caneca da DQ&A :)

Confiram abaixo as fotos do almoço:

21 de julho de 2008

Investir em hobby particular de membro da equipe é nova maneira de motivação


16/07/2008 - 10h51

SÃO PAULO - Líderes de todo o Brasil apostam numa remuneração extra, viagens e premiações das mais diversas para motivar os funcionários, todas padronizadas dentro da empresa. No entanto, existe algo mais simples e que pode ter efeitos mais positivos: investir em algo particular que dê prazer ao funcionário, como um hobby.

Na empresa DQ&A, o country manager, Dominic de Souza, percebeu esta realidade há muito tempo. Ele começou a analisar o gerente de operações Bruno Minervino e chegou à conclusão de que o funcionário sentia-se muito mais determinado, o que refletia diretamente em seu trabalho, após as corridas de kart que participava.

Com isso, ao invés de motivá-lo com viagens e produtos pessoais - que, em muitos casos, poderia não agradá-lo -, o country manager pensou que seria mais adequado realizar algo relacionado ao kart. Passou, então, a patrocinar as corridas do funcionário.

Resultados
A mesma atitude foi tomada com toda a equipe. Ao final do mês, Souza, além de ter um funcionário mais motivado, ainda detectou um aumento de produtividade e redução dos gastos. "Os resultados superaram minhas expectativas, já que, hoje, além de manter minha equipe unida, a empresa pode ser reconhecida como uma organização que investe em esporte e lazer", afirmou o country manager.

Ele acredita que esta atitude de gerir a equipe e motivá-la de acordo com as características de cada um deve ser assumida por um profissional mais experiente. "Basta conhecer muito bem o grupo", disse Souza.

Outra prática bastante comum na empresa foi a de criar mini-projetos de decoração do ambiente de trabalho, fazer os próprios funcionários escolherem a escola de idiomas, realizar passeios no final de semana, o que promove a união e melhora o desempenho do grupo.

17 de julho de 2008

A situação da publicidade online segundo as Ad:techs



por Dominic de Souza*
17/07/2008


Inovar deve estar sempre entre as primeiras metas das empresas e agências que pretendem anunciar em nosso mercado

No início do mês de junho, tive o prazer de estar presente no Miami Ad:tech, conferência sobre marketing digital, onde os melhores profissionais de marketing de toda a América reuniram-se para discutir negócios, fazer novos contatos e aprofundar seus conhecimentos no mercado publicitário. Ao assistir as palestras sobre os mais variados assuntos relacionados à publicidade digital, constatei que existem fatores que predominaram em todos os discursos e que irão direcionar o futuro do mercado publicitário:

Confiabilidade
Sempre costumo bater na mesma tecla quando digo que o mercado publicitário on-line carece de confiabilidade por parte dos investidores e no Ad:tech Miami isso ficou ainda mais claro. As agências deixaram transparecer as dificuldades que enfrentam ao tentar vender os anúncios, pois como nesse mercado existem inúmeros formatos e formas de se anunciar, tanto os sites como os clientes não conseguem definir o que comprar. Para mim, isso acontece porque a publicidade on-line ainda é um produto que está nas mãos de pessoas muito técnicas que, na ansiedade de mostrar que nesse mercado “tudo é possível”, acabam confundindo ainda mais seus clientes na hora de escolherem um formato específico. Em relação aos resultados, as agências já sabem como obtê-los, porém, dão pouca atenção para a importância de se divulgar esses números, o que esconde os detalhes e a riqueza que essa mídia possui.

O poder dos latino-americanos
Esse ponto é muito interessante para ser analisado, pois percebi que, quando se fala em e-commerce e publicidade on-line, os latino-americanos, sobretudo os brasileiros, têm um tratamento especial por parte do mercado. Alguns especialistas afirmaram durante o evento que para agradar o público brasileiro é necessária muita criatividade, já que ele não se contenta com abordagens simplistas e modelos de propaganda tradicionais. Por isso, inovar deve estar sempre entre as primeiras metas das empresas e agências que pretendem anunciar em nosso mercado.

No caso do e-commerce, especificamente, estamos formando profissionais ímpares. Aos poucos se consolida o conceito de que se o vendedor consegue se adaptar ao ritmo frenético de mudanças existente aqui, ele está apto a atuar em qualquer lugar do mundo. Apesar de sermos flexíveis, somos também muito exigentes em relação aos negócios on-line, ou seja, queremos qualidade e menor preço, somados à criatividade na hora do atendimento.

A importância da tecnologia
Muitos especialistas deixaram claro que, se o crescimento esperado se concretizar, o mercado das publicidades on-line poderá sofrer um grande colapso. Caso os portais e as agências não se importem com o setor operacional, ou seja, realizarem investimentos nessa área, o mercado pode sofrer graves conseqüências. Atrasos na programação dos anúncios, formatos pouco criativos e dificuldades para “subir” a publicidade a tempo são cada vez mais comuns para aqueles que preferem operacionalizar suas publicidades por conta própria. A contratação de empresas especializadas nesse serviço é vista com bons olhos, pois trazem rápidos retornos para os investimentos. Formatos mais elaborados, serviços diferenciados para cada anúncio e elaboração de relatórios precisos são apenas algumas das vantagens oferecidas por empresas que atuam no mercado de AD Operations.

Outro ponto importante, que também está relacionado ao aumento exponencial na demanda pelos anúncios on-line no mundo, é que está cada vez mais difícil para os portais e agências encontrarem profissionais qualificados no mercado. A falta de especialistas para formular e entregar campanhas, desde o momento de sua criação até sua operacionalização, já é realidade e isso faz com que o salário dos profissionais que já atuam nesse ramo aumente consideravelmente. Em contrapartida, o Brasil, em especial, já exporta profissionais para outros países, pois a formação disponibilizada aos nossos especialistas já supera a qualidade oferecida em diversos outros mercados.

Espaço no mercado
É cada vez mais nítida a busca por espaços para a divulgação das empresas nas multi-plataformas disponíveis no mercado, como televisões à cabo, podcasts, internet e, principalmente, dispositivos móveis. Empresas que estão presentes nas mídias portáteis expandem sua área de atuação e, por isso, podem ampliar seu market share.

Em paralelo a isso, os grandes portais e agências ganham muito dinheiro com os anúncios on-line, mas não sabem otimizar seus resultados e, em muitos casos, não possuem profissionais à altura do crescimento do mercado, ou seja, especializados em todo o processo. Um bom exemplo são as agências que não têm profissionais treinados para o setor operacional dos anúncios. Existem também algumas empresas de operacionalização que não têm a menor idéia de como analisar a situação do mercado, algo que deve ser melhorado.

O aumento no número de convenções e eventos sobre publicidade on-line demonstra a preocupação do mercado por esse modelo de negócios. As marcas continuam competindo para estarem no topo e direcionam suas ações para fidelizar seus clientes cada vez mais, já que o relacionamento com uma empresa é um dos grandes fatores na hora de se comprar de um determinado produto.

*Dominic de Souza é Country Manager da DQ&A

8 de julho de 2008

Comentários Webinsider


5 pessoas comentaram o artigo "O que falta para os negócios online decolarem"

Vinicius Barbizani Data: 01/07/2008 às 4:18 pm

Olá Dominic, Muito legal o texto, é interessante sabermos da realidade da maioria das empresas brasileiras de e-commerce.

Realmente o brasileiro tem pesquisado muito mais do que efetuado compras, mas acredito que isso se deve ao fato de que além da cautela do brasileiro sobre uma prática ainda não muito conhecida, a cultura Brasileira é mais calorosa e, espera uma atenção do vendedor, como você mesmo disse. Por isso ainda muita gente compra em Shoppings, o que não vai deixar de existir, mas com o tempo as pessoas vão passar a consumir tanto no ambiente físico quanto no virtual. Porém a própria web interativa é o segredo dessa questão. As pessoas interagindo dentro de fóruns, blogs e comunidades fazem com que essa “frieza” da internet seja quebrada. E ai os vendedores, ou quem esta prestando o serviço de venda pode interagir diretamente com os consumidores. Essas relações consumidores – vendedores gera maior confiança por parte dos internautas.

Falando de segurança, acredito que as empresas de ponta estão perdendo esse receio das reais intenções dos potenciais clientes e dando voz a eles, as companhias estão notando o poder do consumidor. A partir disso fica óbvia a necessidade das empresas em revisar suas interfaces e suas tecnologias, para oferecer um serviço seguro e profissional aos clientes. Uma maneira de identificar essa preocupação talvez seja observar o quanto uma empresa cria mecanismos de interatividade e da chance aos consumidores de participarem de decisões da companhia.

Hoje o conceito de interatividade e colaboração na web têm sido fundamentais para as mudanças no pensamento das pessoas, opiniões em blogs, informações em páginas oficiais, a imprensa online, os comentários e resenhas de consumidores sobre produtos, entre outros exemplos têm sido fundamentais para uma nova cultura de compra online, que gera e impulsiona um crescimento do setor e, cada vez mais uma maior interação e aprendizado para os envolvidos. Naturalmente esses movimentos tornam os processos na web mais baratos e adaptáveis, em parte é a resultabilidade que o Douglas falou no webinsider.

Acredito que o Brasil e os brasileiros estão propensos a esse movimento de crescimento devido, como você disse, a flexibilidade e a abertura a novas idéias que vemos hoje em empresários e em consumidores.

Por isso a inteligência coletiva tem sido um conceito inevitável na internet. A mudança para uma nova sociedade parte das empresas, mas principalmente dos consumidores, que estão unidos. Apostar na união do consumidor é justamente o que o Compra3 tem feito hoje. A empresa é um sistema de compra coletiva e esta criando um espaço onde as pessoas interagem dentro do grupo de compra, as lojas podem interagir com os consumidores, os fabricantes também, as pessoas podem contribuir com resenhas de produtos e serviços, etc. Esse é o futuro do e-commerce, é um modelo de negócios onde o poder do consumidor em rede é a força motriz dos negócios.

Abraços


Camilo Oliveira Data: 02/07/2008 às 12:19 pm

Acho que a tendência é crescer a compra online, mas a internet não oferece a possibilidade de você conseguir um desconto na hora, como fazemos nas lojas dos shoppings, por exemplo. Outra vantagem é a de sair com o produto na mão, enquanto em compras online demora pelo menos um dia útil, o que faz com que uma compra na tarde da 6ª feira só chegue na 2ª feira - 3 dias de espera.

Não acredito que tudo irá se inverter, mas que haverá um equilíbrio com a abertura de uma opção “nova” (considerando novidade para as pessoas que ainda não usam a internet).

Um fator que reduz a confiabilidade em lojas online brasileiras é a de que você não pode fazer críticas negativas, diferentemente do que ocorre na Amazon. É preciso evoluir nesse ponto, já que se não é possível criticar o produto no site da loja, elas serão feitas em outros lugares, estarão em algum lugar.

Valéria Santos Data: 02/07/2008 às 4:16 pm


Atividade: Analista de inteligência
Cidade: são paulo

Olá Dominic,em relação a segurança, alguns sites já são certificados, ou seja, uma empresa com credibilidade atesta que aquele e-commerce existe e que opera com padrões exigidos pelo mercado.Vale comentar este tipo de modelo que já existe na América Latina.

Abraços
Valéria

Rafael Bandeira Data: 02/07/2008 às 10:56 pm

Atividade: Analista de Sistemas
Cidade: Belo Horizonte

Achei o artigo legal mas ao mesmo tempo muito simples e repetitivo. Quase “chover no molhado”! Esses tópicos destacados são analisados desde que o mundo é mundo (virtual). Todos esse problemas são mais culturais.. a cultura digital chegou mais tarde no Brasil e consequentemente o e-commerce também. Acho que esses fatores serão menos “problemáticos” com a inclusão digital, popularização da banda larga, celulares 3G e etc..

As campanhas publicitárias até podem arriscar algumas técnicas de mkt para incentivar e aquecer o mercado.. mas como um aditivo apenas. A cultura em si.. só o tempo.

De qualquer forma parabéns pelo artigo.

[]´s

Paulo Ignácio Data: 03/07/2008 às 2:57 pm

Atividade: Internet Marketing
Cidade: Rio de Janeiro

Olá Dominic,

Muito bom o artigo.

Gostaria de acrescentar mais dois fatores críticos para o sucesso do e-commerce:

1) Falta de planejamento de marketing: a maioria dos sites é passivo. Em vendas, os consumidores têm que ser lembrados constantemente sobre as ofertas. A maioria das pessoas compra apenas por causa do “incentivo” do vendedor. É assim no mundo real e também no virtual.

2) O segundo é a estrutura do processo de pos-venda. Comprar um produto é muito facil. Trocar já passa a ser um grande tormento. Isso inibe demais o aumento de transações. As grandes empresas continuam colocando gente despreparada e sem autonomia de decisão na linha de frente com os clientes. E isso é um pesadelo para todos nós.

É isso, os itens que vocês destacou, somados a estes dois, podem ajudar em muito o crescimento do e-commerce no brasil.

Grande abraço,
Paulo Ignácio

O que falta para os negócios online decolarem?


30 de junho de 2008, 23:49


O Brasil avançou no comércio eletrônico mas ainda não atingiu o ideal em relação ao uso da internet. Quase metade dos usuários pesquisa produtos mas só 16% efetuam a compra. Qual será o futuro desse modelo de negócios?



Na nova divulgação do ranking do e-readiness, que avalia a predisposição de setenta países a exercerem negócios pela internet, o Brasil avançou uma posição e passou a ocupar o 42º lugar. Apesar desse crescimento, nota-se que o aumento da demanda de compras ainda não é o ideal quando comparado ao uso da internet no país.

Segundo o relatório TIC domicílios 2007, das pessoas que utilizam a internet, 45% pesquisam preços e produtos na rede, e apenas 16% efetuam a compra. Esses dados demonstram, de certo modo, uma curiosidade que os internautas têm nesse novo mercado.

No entanto, revelam também certa desconfiança por parte dos usuários ao investirem nesse veículo. Assim, surge uma questão: qual será o futuro desse modelo de negócios?

Segurança
Considerada um dos principais obstáculos, esse item atinge tanto os clientes quanto os vendedores. Na hora de anunciar seu produto ou serviço, as empresas têm receio das reais intenções de seus potenciais clientes. De um lado estão os consumidores, que sempre estão desconfiados quanto à idoneidade dos sites, e do outro lado estão os portais, que têm seus dados constantemente ameaçados por invasores cibernéticos.

Estimo que, para quebrar essa barreira, será preciso criar novos certificados de segurança e leis que fiscalizem mais de perto o e-commerce, pois a falta de profissionalismo de alguns sites reflete negativamente em todos os outros, o que, por conseqüência, diminui a confiabilidade da mídia como um todo.

Pesquisar preços X realizar a compra
Outro aspecto importante é que a distância entre pesquisar preços e efetuar a compra ainda é muito grande. Ao se comparar os negócios online com outras formas de compra, como por exemplo as lojas de shopping, percebe-se uma segurança maior por parte dos consumidores em investir nesse segundo modelo.

Uma das razões para esse fato é que boa parte dos usuários necessitam da atenção de um vendedor, para sentir o produto, realizar testes de qualidade e analisar diferentes modelos, oportunidade que a internet não oferece.

Porém, a tendência é que essa situação mude com o tempo. Hoje, a maioria dos usuários pesquisa informações sobre os produtos na internet para comprá-los nas ruas. No futuro, será o contrário: o usuário testará a mercadoria em uma loja, escolherá o produto certo, mas, no final, efetuará toda a negociação pela internet, onde os custos com comissão nas vendas e os gastos com vendedores são menores.

Logo, como a internet apresentará um crescimento médio de aproximadamente 2,5% ao ano até 2012, segundo dados do instituto Kelsey Group, quem apostar nas vendas online colherá bons frutos, pois as expectativas são favoráveis tanto pelo baixo custo quanto pela flexibilidade desse mercado.

Infra-estrutura
No momento nota-se uma infra-estrutura precária, tanto nos portais que oferecem serviços e produtos, quanto na própria internet. Porém, os investimentos são maciços em ambas as partes. Além disso, a internet aumenta sua velocidade de conexão e de acessibilidade em grandes proporções.

Dados do IAB (Interactive Advertising Bureau) estimam que, para 2008, a parcela de acessos por rede banda larga seja de 85%. Já com relação aos sites e portais, devido ao “refinamento” feito pelos próprios clientes, só sobreviverão os mais sérios e competentes. Igualmente às lojas de shoppings e ruas, a tendência é que valores sejam agregados, ou seja, haverá maior diversidade de mercadorias em um único lugar, e mais clientes serão conquistados.

Para o Brasil, diferente de alguns países europeus, o crescimento dos negócios online está longe de estagnar. As expectativas são que o aumento passe a ser exponencial nos próximos anos, já que a internet no Brasil apresenta uma flexibilidade ímpar e os empresários e consumidores estão sempre abertos a novas idéias, fato que ajuda a solidificar a imagem de uma mídia segura e eficaz.

Cabe à sociedade quebrar alguns “preconceitos” e apostar um pouco mais nessa mídia, pois assim como todo bom negócio, a internet tem seus prós e contras, mas todos os indícios apontam que, em pouco tempo, os pontos positivos serão bem mais evidentes, e isso consolidará essa mídia como um ótimo mercado. [Webinsider]

Sobre o autor :

Dominic de Souza é Country Manager da DQ&A, multinacional holandesa especializada em adoperating.

20 de junho de 2008

O que falta para o e-commerce decolar?


[16/6/2008 - 11:04] - Crescimento dos negócios on-line está longe de estagnar

Autor: Dominic de Souza

Na nova divulgação do ranking do e-readiness, que avalia a predisposição de setenta países a exercerem negócios pela Internet, o Brasil avançou uma posição e passou a ocupar o 42º lugar. Apesar desse crescimento, nota-se que o aumento da demanda de compras ainda não é o ideal quando comparado ao uso da Internet no país. Segundo o relatório TIC domicílios 2007, das pessoas que utilizam a web, 45% pesquisam preços e produtos na rede, e apenas 16% efetuam a compra. Esses dados demonstram, de certo modo, uma curiosidade que os internautas têm nesse novo mercado. No entanto, revelam também certa desconfiança por parte dos usuários ao investirem nesse veículo. Assim, surge uma questão: qual será o futuro desse modelo de negócios?

Considerada um dos principais obstáculos, a segurança atinge tanto os clientes quanto os vendedores. Na hora de anunciar produto ou serviço, as empresas têm receio das reais intenções dos potenciais clientes. De um lado estão os consumidores, que sempre estão desconfiados quanto à idoneidade dos sites, e do outro lado estão os portais, que têm os dados constantemente ameaçados por invasores cibernéticos. Estimo que, para quebrar essa barreira, será preciso criar novos certificados de segurança e leis que fiscalizem mais de perto o e-commerce, pois a falta de profissionalismo de alguns sites reflete negativamente em todos os outros, o que, por conseqüência, diminui a confiabilidade da mídia como um todo.

Outro aspecto importante é que a distância entre pesquisar preços e efetuar a compra ainda é muito grande. Ao se comparar os negócios on-line com outras formas de compra, como por exemplo as lojas de shopping, percebe-se uma segurança maior por parte dos consumidores em investir nesse segundo modelo. Uma das razões para esse fato é que boa parte dos usuários necessitam da atenção de um vendedor, para sentir o produto, realizar testes de qualidade e analisar diferentes modelos, oportunidade que a Internet não oferece.

Porém, a tendência é que essa situação mude com o tempo. Hoje, a maioria dos usuários pesquisa informações sobre os produtos na Internet para comprá-los nas ruas. No futuro, será o contrário: o usuário testará a mercadoria em uma loja, escolherá o produto certo, mas, no final, efetuará toda a negociação pela Internet, onde os custos com comissão nas vendas e os gastos com vendedores são menores. Logo, como a Internet apresentará um crescimento médio de aproximadamente 2,5% ao ano até 2012, segundo dados do instituto Kelsey Group, quem apostar nas vendas on-line colherá bons frutos, pois as expectativas são favoráveis tanto pelo baixo custo quanto pela flexibilidade desse mercado.

No momento nota-se uma infra-estrutura precária, tanto nos portais que oferecem serviços e produtos, quanto na própria Internet. Porém, os investimentos são maciços em ambas as partes. Além disso, a Internet aumenta a velocidade de conexão e de acessibilidade em grandes proporções. Dados do IAB (Interactive Advertising Bureau) estimam que, para 2008, a parcela de acessos por rede banda larga seja de 85%. Já com relação aos sites e portais, devido ao "refinamento" feito pelos próprios clientes, só sobreviverão os mais sérios e competentes. Igualmente às lojas de shoppings e ruas, a tendência é que valores sejam agregados, ou seja, haverá maior diversidade de mercadorias em um único lugar, e mais clientes serão conquistados.

Para o Brasil, diferente de alguns países europeus, o crescimento dos negócios on-line está longe de estagnar. As expectativas são que o aumento passe a ser exponencial nos próximos anos, já que a Internet no Brasil apresenta uma flexibilidade ímpar e os empresários e consumidores estão sempre abertos a novas idéias, fato que ajuda a solidificar a imagem de uma mídia segura e eficaz. Cabe à sociedade quebrar alguns "preconceitos" e apostar um pouco mais nessa mídia, pois assim como todo bom negócio, a Internet tem seus prós e contras, mas todos os indícios apontam que, em pouco tempo, os pontos positivos serão bem mais evidentes, e isso consolidará essa mídia como um ótimo mercado.

Dominic de Souza é Country Manager da DQ&A.

Revista Exame - Seção Trapézio 18/06/2008



9 de junho de 2008

Vender na Internet

Por Dominic de Souza
06.06.2008

Sempre acreditei que velocidade era o grande diferencial para se vender na internet. Lembro que por diversas vezes fiquei chateado com um site de um banco por estar demorando alguns segundos a mais para abrir uma página.

Esquecia sempre de levar em conta, no momento de nervosismo que, se tivesse que ir ao banco, aqueles segundos a mais seriam no mínimo 15 minutos. Sendo assim, velocidade era tudo para ter sucesso na internet.

Recentemente, tive uma experiência que me fez mudar de idéia e perceber que a velocidade é importante sim, porém, se o conteúdo é relevante, o tempo acaba tendo um peso menor na hora de explorar novos endereços. Quando navegava pela rede entrei em um desses sites onde é possível assistir vídeos e filmes e percebi que um dos meus critérios para selecionar o que iria ver era o tempo de duração, ou seja, os filmes de no máximo 3 minutos.

Deparei-me com um vídeo de 30 minutos no qual um garoto explicaria como imitar a voz do ator americano Christopher Walken. Claro, não entrei, afinal, em trinta minutos assisto dez outros filmes, mas fiquei com uma pulga atrás da orelha. Percebi que tinham outros internautas que faziam a voz do ator, porém não explicavam o como fazer. Fiquei curioso para saber como esse garoto iria me prender por tanto tempo, e decidi dar uma olhada espiada.

Conclusão, além de assistir o filme inteiro, entrei no site dele e acho que fiquei uma hora navegando no conteúdo. Moral da história, qual é o diferencial para se vender na internet? A resposta é fácil: simular ou demonstrar uma experiência que os usuários se identifiquem. Nós, seres humanos, precisamos viver em sociedade e é pré-requisito que você se identifique com um grupo.

Demonstre o seu produto em ação, mas em ação na mão de um usuário real. Faça com que o internauta, ao navegar, consiga se transportar e ser aquela pessoa. Hoje, os “realities shows” fazem sucesso porque seguem este princípio. Demonstram uma realidade com a qual posso me identificar, e que me faz acreditar que eu poderia substituir aquele personagem.

Não há necessidade de superproduções, troque isso por uma estrutura simples e que retrate as realidades de execução do seu publico alvo. Um bom exemplo disso são as inúmeras promoções que solicitam aos internautas que façam filmes com os produtos oferecidos pela marca. Um tremendo sucesso que, impressionantemente, tomam um tempo danado.

Dominic de Souza é Country Manager da DQ&A.

19 de maio de 2008

O que impede grandes empresários de investir na Publicidade Online?

Por Dominic de Souza
19/05/2008

Executivos reconhecem atrativo da mídia, de focar no cliente certo, mas não identificam seus próprios públicos

A mídia internet apresenta um desenvolvimento constante que alcançou, em 2007, uma marca de 40 milhões de usuários, ou seja, um crescimento de cerca de 21% em relação ao ano anterior, segundo o IAB (Interective Adversiting Boreau). Esse fato aproxima a rede cada vez mais de outros veículos de comunicação como rádio e TV, em relação ao número de usuários. A publicidade online cresce, mas não com a mesma magnitude da mídia online em si e apresenta, até o momento, um avanço muito inferior ao esperado pelo mercado que investe em anúncios publicitários. Mas enfim, quais são os motivos que atrasam o crescimento publicitário na internet e fazem com que essa mídia tenha apenas 3% dos investimentos totais em propaganda?


São vários os motivos. Entre eles está a constatação de poucos cases de sucesso por parte dos investidores, ou seja, não existem casos que comprovem que investir em publicidade na internet traz um ótimo ROI (Retorno dos investimentos).Tal comprovação faz com que muitos executivos fiquem confusos, porém, pode-se explicar de forma simples: como o retorno dos investimentos é proporcional ao volume dos valores aplicados e a internet é uma mídia relativamente barata, torna-se difícil perceber resultados expressivos ao apostar nesse veículo, se comparados aos investimentos em outras mídias, porém, graças às suas métricas precisas, fica claro que quem investe não se arrepende, pois, mesmo o retorno sendo menor que em outras mídias como jornais e revistas, ele é certeiro.


Quanto à idoneidade dessa mídia, constata-se que ela adquiriu, com o passar dos anos, um grau de seriedade mais elevado, pois, antigamente, os profissionais que dirigiam essa indústria, eram conhecidos por serem jovens, por possuírem pouco controle sobre os processos do mercado e por incentivar a criatividade e não a disciplina. Hoje, homens, como os fundadores do Google, mostram ao mundo que o negócio não é apenas sério, é também um setor seguro para se investir. Ou seja, aplicar uma metodologia que nós da DQ&A chamamos de serious fun, cujo objetivo é produzir muito sempre com descontração.


Muitos executivos sabem que um dos atrativos da mídia online é poder focar no cliente certo, porém, poucos reconhecem seus próprios públicos. Essa dificuldade em selecionar os alvos, interfere diretamente na decisão de investir ou não, pois ao ficar na dúvida, torna-se mais fácil apostar em uma mídia de abrangência geral como jornais, revistas e outdoors ao invés de investir em pesquisas que visam selecionar seus públicos. Porém, o que esses empresários não sabem é que, mesmo sem o total conhecimento sobre seu público-alvo, eles podem utilizar a internet para testar a melhor área de atuação, devido à flexibilidade de mudar o rumo durante o processo que essa mídia proporciona, ou seja, errou na mensagem, pode-se deletar tudo e colocar uma nova proposta.


Considero que, cada barreira que surge contra os anúncios na internet, não só é superada como essa mídia também mostra-se um dos melhores veículos para a publicidade, tanto pela versatilidade em lidar com diferentes públicos quanto por oferecer baixo custo. Quem nunca apostou por ter receios de arriscar em algo novo, hoje, está cada vez mais convicto que, direcionar seus negócios à internet é uma opção muito lucrativa, segura e certeira, para quem deseja focar seus clientes de uma forma simples, inovadora e de qualidade.

Dominic de Souza é Country Manager da DQ&A, multinacional holandesa especializada em Ad Operations.

12 de maio de 2008

Publicidade online pode surpreender positivamente

Por Financial Web
07/05/2008

Meio virtual aposta em prosperidade, especialmente para empresários que optarem pelos anúncios virtuais

A Internet começou o ano de 2008 representando 2,8% do bolo publicitário brasileiro, de acordo com o Projeto Inter-Meios. Mesmo com uma participação ainda pequena em relação ao tamanho do público, empresários têm confiado e investido pesado nesse segmento. Em 2007, a publicidade online cresceu 45,7%, o maior percentual entre todas as mídias. Profissionais do meio virtual apostam que os próximos anos serão ainda melhores, especialmente para os empresários que optarem pelos anúncios online.

“Se o empresário é pouco tolerante a risco, pode investir uma quantia baixa e medir os resultados. Daqui para frente, quem experimentar vai se surpreender”, afirma o country manager da multinacional de publicidade online DQ&A, Dominic de Souza. A companhia holandesa opera a conta mundial do “MSN” e há cerca de quatro anos mantém um escritório em São Paulo. “O empresário só quer o retorno, mas tem outro aspecto que é a exposição: através do endereço IP [dos internautas] é possível medir em quem o anúncio está chegando”, completa.

O mercado publicitário online brasileiro, segundo Souza, tem um potencial de crescimento “gigante”. Atualmente, o tamanho é de algo em torno de US$ 500 mil, enquanto a Europa atinge US$ 10 milhões e os Estados Unidos, US$ 20 milhões. O detalhe, afirma, é que no Brasil apenas 10% da população é de usuários efetivos. Ou seja, com o aquecimento da venda de computadores, o crescimento poderá ser exponencial nos próximos anos.